Destaques Da Rede Paz Brasil

sexta-feira

Amor - parte 1



|O amor maduro diz: "Preciso de ti, porque te amo". O amor imaturo diz: "Te amo porque preciso de ti".

|Uma mulher saiu de sua casa e viu três homens com longas barbas brancas sentados em frente ao quintal dela. Ela não os reconheceu. Ela disse: - "Acho que não os conheço, mas devem estar com fome. Por favor entrem e comam algo. - O homem da casa está? Perguntaram. - Não, ela disse, está fora. - Então não podemos entrar". Eles responderam. A noite quando o marido chegou, ela contou-lhe o que aconteceu. - "Vá diga que estou em casa e convide-os a entrar". A mulher saiu e convidou-os a entrar. - "Não podemos entrar juntos". Responderam. - "Por que isto?" Ela quis saber. Um dos velhos explicou-lhe: - "Seu nome é Fartura". Ele disse apontando um dos seus amigos e mostrando o outro, falou: - "Ele é o Sucesso e eu sou o Amor". E completou: - "Agora vá e discuta com o seu marido qual de nós você quer em sua casa". A mulher entrou e falou ao marido o que foi dito. Ele ficou arrebatado e disse : - "Que bom!" Ele disse: - "Neste caso. vamos convidar Fartura. Deixe-o vir e encher nossa casa de fartura". A esposa discordou: - "Meu querido, por que não convidamos o Sucesso?" A cunhada deles ouvia do outro canto da casa. Ela apresentou sua sugestão: - "Não seria melhor convidar o Amor? Nossa casa então estará cheia de amor". - "Atentamos pelo conselho da nossa cunhada". Disse o marido para a esposa. - "Vá lá fora e chame o Amor para ser nosso convidado". A mulher saiu e perguntou aos três homens: - "Qual de vocês é o amor? Por favor entre e seja nosso convidado". O Amor levantou-se e seguiu em direção à casa. Os outros dois levantaram-se e seguiram-no. Surpresa a senhora perguntou-lhes: - "Apenas convidei o Amor, por que vocês entraram?" Os velhos homens responderam juntos: - "Se você convidasse o Fartura ou o Sucesso, os outros dois esperariam aqui fora, mas se você convidar o Amor, onde ele for iremos com ele". Onde há amor, há também fartura e sucesso!!!

|Contam que uma vez, se reuniram os sentimentos e as qualidades dos homens em um determinado local da terra. O aborrecimento havia reclamado pela terceira vez que não agüentava mais ficar a toa, e eis que a loucura propôs-lhe : - "Vamos brincar de esconde-esconde?" - A intriga levantou a sobrancelha intrigada e a curiosidade, sem poder conter-se, perguntou-lhe: - "Esconde-esconde? Como é isso?" - "É um jogo", explicou a loucura, "em que fecho os olhos e começo a contar de um a um milhão enquanto vocês se escondem, e quando eu tiver terminado de contar, o primeiro que eu encontrar vai ocupar meu lugar para continuar o jogo". O entusiasmo dançou seguido da euforia. A alegria deu tantos saltos que acabou convencendo a dúvida e até mesmo a apatia, que nunca se interessava por nada. Mas nem todos quiseram participar. A verdade preferiu não esconder-se. - "Porque se esconder, se no final todos me encontram?" A soberba opinou que era um jogo muito tonto (no fundo o que a incomodava era que a idéia do jogo não ter sido dela.), e a covardia preferiu não se arriscar. - "Um, dois, três, quatro, cinco...". (começou a contar a loucura.) A primeira a se esconder foi a pressa, que como sempre tropeçou na primeira pedra que encontrou no caminho e caiu. A fé subiu ao céu e a inveja se escondeu atrás da sombra do triunfo, que com o seu esforço havia conseguido subir na copa da mais alta arvore. A generosidade quase que não consegue se esconder, pois cada lugar que encontrava lhe parecia maravilhoso para algum de seus amigos. Se era um lago cristalino era ideal para a beleza; se era a copa de uma árvore, era ideal para a timidez; se era o vôo de uma borboleta, era ideal para a volúpia; se era uma rajada do vento, magnífico para a liberdade, e assim, acabou se escondendo em um raio de sol. O egoísmo, ao contrário, encontrou um lugar muito bom desde o inicio, ventilado, cômodo, mas fez questão de ficar apenas para ele. - A mentira se escondeu no fundo do oceano (na verdade e mentira, se escondeu atrás do arco-íris), e o desejo no centro dos vulcões. O esquecimento, não me recordo onde se escondeu, mas isso não é tão importante. Quando a loucura estava nos 999.999, o amor ainda não tinha encontrado um local para se esconder, pois todos já tinham ocupado os melhores lugares, ate que encontrou um roseiral, e carinhosamente se escondeu entre as suas rosas. - "Um milhão", contou a loucura, lá vou eu! A primeira a ser encontrada foi a pressa, caída a três passos de uma pedra. Depois, escutou-se a fé em uma pequena discussão com Deus sobre zoologia. Sentiu-se vibrar o desejo nos vulcões. Em um descuido se encontrou a inveja, e claro que assim se pode deduzir onde estava o triunfo. O egoísmo, este não teve de se procurar, pois ele saiu em disparada de seu esconderijo (que na verdade era um ninho de vespas). De tanto caminhar a loucura sentiu sede e ao aproximar-se de um lago, descobriu a beleza. A dúvida foi mais fácil ainda, foi encontrada em cima de uma cerca sem se decidir de que lado esconder-se. E assim foram se encontrando todos. O talento, entre as ervas frescas, a angústia foi encontrada em uma cova escura, a mentira, atrás do arco-íris (não, mentira, a ,mentira estava no fundo do oceano), e até o esquecimento, para quem havia se esquecido que ele estava brincando de esconde-esconde, o lugar que ele foi achado eu esqueci, mas tudo bem. Apenas o amor não aparecia em nenhum lugar. A loucura procurou atrás de cada arvore, embaixo de cada rocha do planeta, e em cima das montanhas. Quando estava a ponto de dar-se por vencida, achou um roseiral e começou a mover os ramos, quando, no mesmo instante, escutou-se um doloroso grito. Os espinhos haviam ferido o amor nos olhos. A loucura não sabia o que fazer para se desculpar. Chorou, rezou, implorou, pediu perdão e ate prometeu ser seu guia. E....desde então, quando se brincou de esconde-esconde pela primeira vez na terra......o amor é cego e a loucura... sempre o acompanha!

|Numa tarde muito quente, um pobre paralítico sentou-se, como habitualmente fazia, num dos bancos de certa praça em Viena, na Áustria, para ali esmolar. Era do produto das esmolas que ele se mantinha. Para atrair os transeuntes, ele tocava um velho violino. Tinha esperanças no efeito da sua música sobre os corações mais generosos. O seu cão, fiel companheiro e amigo inseparável, segurava na boca uma cestinha velha de vime, para que ali fossem depositadas as esmolas que entregavam. Naquela tarde, entretanto, as esmolas não vinham. Sem dar a mínima atenção ao pobre aleijado, o público passava de um lado para outro apressado e distraído. Ninguém parecia ouvir os seus acordes e muito menos se apercebiam da sua presença ali na praça. Esta situação fazia aumentar ainda mais a infelicidade do pobre paralítico, que tanto carecia das esmolas para a sua sobrevivência. De súbito, ao lado do deficiente postou-se um cavalheiro bem vestido, que o olhou com compaixão. Vendo o infeliz pousar o instrumento, já cansado e desanimado, reparando ainda nas grossas lágrimas que lhe rolavam pelas faces, aproximou-se um pouco mais e, metendo uma moeda de prata em sua mão, pediu-lhe licença para tocar no seu violino. Ajustou as cordas, preparou o arco e se pôs a tocar. O público, agora atraído pela maviosidade da música, começou a aproximar-se. Aglomerou-se ao ponto de se tornar uma multidão. As moedas de cobre, prata e até algumas de ouro foram enchendo de tal maneira a pequena cesta, que o cão já não podia sustentar o peso na boca. Teve de pousá-la ao seu lado, no chão. O povo aglomerado não só apreciava a música, mas muito mais admirava o gesto do artista. Este, depois de haver tocado uma melodia que foi cantada pelo público, entusiasticamente, depositou o instrumento nos joelhos do paralítico, agora feliz, e desapareceu sem dar tempo a que lhe agradecesse ou fizesse qualquer pergunta. Mas a indagação ficou: - Quem é este homem que tão bem sabe tocar? - foi a pergunta que se ouviu de todos os lados. A curiosidade tomou conta do povo. O paralítico também estava curioso, além de extremamente agradecido. De repente, do meio da multidão, alguém informou com conhecimento: - Esse homem é Armando Boucher, o célebre violinista que só toca nos grandes concertos, mas, hoje, parece haver também colocado a sua arte ao serviço do amor. Esse gesto tão singular raramente imitado, foi, sem dúvida, uma perfeita demonstração de amor ao próximo.

|0 amor materno tem sido decantado através dos séculos por milhares de poetas, em prosa ou em verso, das mais humildes às mais soberbas, de todos os cantos da terra e de todas as formas. Recentemente amplo noticiário nos dá conta do grande amor revelado por uma mãe inglesa que preferiu morrer para que o seu filho vivesse. Ela estava grávida quando descobriu ser possuidora de pertinaz enfermidade. A única medicação, no caso, seria grandemente prejudicial ao feto. Assim, ela deixou que a moléstia tomasse conta de seu organismo, para que, o filho querido ficasse ileso. Veio a morrer de câncer logo após o parto. O filho nasceu perfeito. "O amor é forte como a morte; as suas brasas são brasas de fogo, labaredas do Senhor" (Ct 8.6).

|Alguém me contou que um lenhador saiu para a floresta a cortar a sua madeira. A esposa foi à cidade fazer compras, e no berço ficou uma criança de poucos meses de idade. Ambos, marido e mulher, iam voltar logo. Assim, não se preocuparam em deixar a criança sozinha. O lenhador voltou primeiro. Entrando em casa encontrou os móveis revirados e tudo em desalinho. A um canto, o grande cão deitado, todo sujo de sangue. 0 homem, num instante, imaginou toda a cena que se teria desenrolado: "O cachorro atacou o menino e o matou" - pensou. Sem pestanejar, tomou da espingarda e mirou na cabeça do pobre cachorro, e disparou. Depois de ter matado o cachorro, correu para o quarto onde deveria estar a criança. Realmente ela ali estava. Estava viva e sorridente por ver o pai, depois do tremendo susto que deve ter passado. É que ao lado do seu berço jazia uma onça, a qual o cachorro matara em defesa da criança "E nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido, mas ele foi ferido pelas nossas transgressões, moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados" (Is 53.4b,5).

|Erick Fromm afirmou que o teste final do amor é quando podemos amar uma pessoa, apesar dos seus valores, do seu modo de vida e comportamento.

|R.L. Stevenson passou os últimos anos de sua vida em Samoa, no Pacífico. Os nativos chamavam o caminho para a sua casa de o caminho do coração que ama. O próprio Stevenson escreveu certa vez: "Enquanto nós somos amados pelos outros eu diria que somos indispensáveis; ninguém é inútil enquanto é amado".
|Numa pesquisa realizada há tempos por um jornal da cidade sobre quais seriam as palavras mais lindas da língua portuguesa, obtiveram os três primeiros lugares: saudade, ternura e amor. Isso diz muita coisa a respeito do caráter brasileiro normal: sentimental e afetivo. Bom terreno para a pregação do Evangelho.

|Poderiam ter passado muitas Tânia’s pela minha vida, mas nenhuma outra passou pelo meu coração.

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